sexta-feira, 10 de abril de 2009

Desejos. Parte I

Passar um ano na Nova Zelandia.
Viver 2 anos plantando e pescando numa ilhazinha remota, em qualquer tempo, em qualquer lugar.
Pular de para quedas perto do Grand Canyon .
Comer gafanhotos fritos no México.
Conhecer uma plantação de agave.
Ir no show da Portishead, Cocorosie, Air
Escalar uma montanha muito alta. Para subir, pensar. amar.
Empinar uma pipa gigante com formato de dragão.
Pilotar um avião da 2 guerra e jogá-lo direto em algum celeiro do Arkansas.

Pequenas e grandes coisas que me fariam sorrir, chorar e pensar.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Realidades Alternativas

Onde desaprendi a escrever?
Onde desaprendi a viver?

sábado, 10 de maio de 2008

O que fazer em caso de incêndio?
Deixe queimar.

Lembrei deste filme, que aliás, é ótimo. O filme é simples e fala em como nós tomamos rumos diferentes um dos outros, como esquecemos de ideais importantes. A amizade ao longo dos tempos, me faz imaginar. E é bem divertido.

Não é assim nada tão espetacular e totalmente inovador - a gente está se tornando cada vez mais exigente com tudo. Tudo novo, tudo diferente. Tudo fascinante. Tudo surprises. (Ah, mas porque surpresa é bom, não é?)

Ah sim, o fascínio no amor.
Ele as vezes faz a gente esquecer da beleza da sujeira, da desorganização, do feio, do da verdade.
E tudo de belo sempre está bem mais perto.
E o medo de grandes mudanças te paralisam.
E de repente tudo está ao seu lugar.


Bando de cegos apaixonados...
É fascinante.




domingo, 13 de janeiro de 2008

Concretos e reticências.

Aqueles que enxergam o colorido naquela parte monocromática da cidade têm uma vantajem: eles não possuem e não precisam de limitações para seus sonhos e visões. É como se a Banda passasse todo dia em frente ao trabalho, marchasse no caminho de volta pra casa, tocasse dentro do trem, fazendo a menina sorrir...como um velho que grita loucuras no meio dos prédios gigantes e sem fim.

Entretanto, no monocromático jaz a arte elemental e mais pura também: mais sincera. Ponto. O menino no meio da praça sorri de forma esperançosa. A mulher espera seu namorado na estação de metrô. O gato cinza pula no mendigo, assustando-o, provocando gargalhadas. A cidade monocromática é artística. Ponto.

Ponto, embora reticências sejam mais convenientes. Pontos de exclamação gigantes também são bem-vindos. A busca universal: um lugar confortável pra tomarem seus cafés, sucos e cervejas. As primeiras são realistas, e as segundas, sonhadoras.

Reticências.

_julho de 2006.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Un ano más!

Então você começa a sorrir , ansiosa, olhando para a parede, o céu com o vento fresco na cara, ou quando você percebe, estava assistindo um filme qualquer na televisão. Ansiosa pra ver tudo o que tem pela frente. Triste por não ter feito muitas coisas, ou tê-las feito sem pensar. Feliz com tudo o que vê e que viu.

As boas lembranças, as pequenas nostalgias, as grandes decepções, as viajens, parentes, os pensamentos soltos, as insônias, os doces de baunilha, as piadas sem graça e os contos inesquecíveis. A risada, as besteiras. Os erros, os companheiros.

_fragmentos

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Faz Futuro Fui Eu

Vem ver a noite é vossa e eu aqui sentado sonhando levando indo ando vindo voando!
E quem sabe ser é viver lembrar aquele sentimento momento, saudoso miraculoso.

Saudade sei, saindo de si
Sanidade não-sei, sabendo de mim?
Quem vou-me, pra onde estou-te?

Quero que contigo as conchas e as cores concretizem concebam cartas.
Cartas atípicas de um amigo domingo tranquilo.

Eu tomando chá e você fazendo arte.

Tua luz seca, meu bem

concumbinas vagam-luz
com seus vaga-lumes
vaga-luz
vagabundas.